Campanha medíocre na Copa América, vitória por 1 a 0 contra o Equador em casa com atuação pouco inspirada e derrota para o fraquíssimo Paraguai. Ontem, outra vitória arrancada na unha e no brilho individual dos atletas (do Botafogo). Não se veem jogadas, um padrão, uma ideia, conceitos, nem sequer um esquema tático consistente e compreensível.
Fernando Diniz não conseguiu implementar seu estilo na seleção. Mas pelo menos havia estilo. Dava para ver o que ele tentava fazer — ainda que não estivesse dando certo.
Com Dorival, não.
O que pode então dar a ele um respiro, a confiança de ser o nome certo para comandar o Brasil na Copa de 2026, considerando que não se classificar dessa vez é quase impossível?
Três vitórias. Nem precisam ser incontestes, reluzentes, acachapantes. Nove pontos contra o último colocado em casa (obrigação), a oscilante Venezuela fora (difícil) e o forte Uruguai em casa (para selar a virada de chave).
Aí, talvez, quem sabe, quiçá, porventura, faça sentido mantê-lo para o Mundial. Porque com o futebolzinho apresentado até agora, olha, fica complicado defender o que considero fundamental para o sucesso de qualquer pessoa: a continuidade de trabalho.