Depois de muita polêmica e expectativa, a prova da maratona aquática das Olimpíadas aconteceu nesta quinta-feira nas águas do Rio Sena. O Brasil teve duas representantes: Ana Marcela Cunha (4ª colocada) e Viviane Jungblut (11ª). E as duas brincaram um pouco com a situação e se disseram na expectativa dos próximos dias para ver se não ficam doentes.
“Não vi nada no rio. Foram umas goladas para dentro e vamos rezar para os próximos dias”, disse Ana Marcela.
“Confesso que não deu para notar muita diferença na hora, a gente está tão focado no processo, mentalizando cada braçada, que a gente acaba não prestando muita atenção. Amanhã, depois de amanhã eu já não sei, mas por enquanto a água ainda não teve nenhum reflexo ruim”, completou Viviane Jungblut.
Toda a polêmica foi por conta da qualidade da água do Sena. A França teve dificuldades em despoluir o rio para as disputas, especialmente por conta do excesso de chuvas. As provas do triatlo tiveram que ser adiadas e não houve treino de reconhecimento.
“Desde o evento-teste no ano passado, faz praticamente um ano, quando o evento foi cancelado no dia, então isso gerou uma insegurança pra gente de acordar hoje e pensar se a prova seria cancelada, adiada, então desde o ano passado estamos nessa insegurança, mas era o que a gente tinha e tínhamos que estar preparados”, disse Vivi.
Agora o Rio Sena se despede das competições nesta sexta, recebendo a maratona aquática masculina.