Apesar de não ter alcançado os objetivos, não dá para dizer que o ZR-V fracassou. Isso porque estamos falando de um produto que não é produzido no Brasil ou Argentina (que tem nosso país como principal alvo). O maior objetivo do Honda é os Estados Unidos – onde, inclusive, recebe o nome de HR-V.
Se a meta de vender mil unidades ao mês não foi atingida, basta ajustar o volume de unidades importadas para a realidade encontrada no País. Além disso, vale ressaltar que, diferentemente de muitos rivais, o ZR-V tem apenas uma versão. Por isso, não atende um público tão diverso quanto a concorrência.
Razões
Há algumas coisas que deixaram o ZR-V abaixo da meta neste primeiro ano. A principal é o HR-V. A versão Touring do SUV de entrada é mais interessante, pois tem motor 1.5 turbo que, apesar de menos potente, entrega mais agilidade ao produto.
Além disso, apesar de o ZR-V ser maior, o espaço interno não tem uma grande superioridade, e o mexicano também não sobressai decisivamente no quesito porta-malas. Para completar, o HR-V é mais barato. Na época do lançamento do médio, custava cerca de R$ 195 mil. Atualmente, sai por R$ 201.500.
Além do problema caseiro, há o fator China. No ano passado, além do próprio ZR-V e do Territory, foi lançado o Haval H6, que se reuniu ao Song Plus (disponível desde o fim de 2022). Em 2024, chegou o Song Pro, SUV híbrido de entrada da BYD.