Meio-campista do Manchester City, Rodri admitiu que os jogadores estão “perto” de entrarem em greve devido às preocupações com o aumento da carga de trabalho com o crescimento do calendário de jogos.
O espanhol jogou 63 partidas pelo clube e pela seleção na temporada passada, em uma campanha que só terminou na final da Eurocopa 2024, em 14 de julho.
Rodri deverá ir a campo em ainda mais jogos nesta temporada, com o City participando da nova edição expandida da Champions League e do formato renovado do Mundial de Clubes da Fifa, em junho.
Questionado sobre se o calendário ainda mais apertado poderia levar os jogadores a entrarem em greve, o volante foi direto.
“Acho que estamos perto disso, é fácil de entender. Acho que é algo geral. Acho que se você perguntar a qualquer jogador, ele dirá o mesmo, não é a opinião do Rodri ou algo assim. Acho que é a opinião geral dos jogadores. E se continuar assim, vai chegar um momento em que não teremos outra opção. Eu realmente acho, mas vamos ver”, afirmou o atleta de 28 anos.
“Não sei o que vai acontecer, mas é algo que nos preocupa porque somos nós que sofremos”, seguiu.
Com os principais nomes do elenco atuando em jogos por seleções e também pelo clube, há a expectativa de que os atletas possam acabar jogando até 85 partidas nesta temporada (2024/2025).
Rodri tem uma média de mais de 50 jogos pelo clube por ano desde que chegou ao City, em 2019. Na visão do espanhol, isso já é demais.
“Não sei o número exato. Pela minha experiência, posso dizer que 60 ou 70 [jogos por temporada]? Não. Entre 40 ou 50 é a quantidade de jogos em que um jogador pode atuar no mais alto nível. Depois disso, você cai porque é impossível sustentar o nível físico.”
“Este ano podemos ir para 70, talvez 80. Depende de quão longe você for nas competições. Na minha humilde opinião, acho que é demais.”