Ao mesmo tempo, desde a segunda metade do ano passado, conversava com a Globo, que primeiramente sentou à mesa falando em transmitir só as principais corridas na TV aberta e em tomar controle do aplicativo da F1, o F1TV, nos moldes do que a emissora tentou fazer com o UFC no passado.
Nos últimos meses, ambas as partes foram chegando em denominador comum, com 10 a 12 corridas na TV aberta, com as classificações e demais provas indo para o SporTV. A avaliação da Liberty é de que, ao longo de uma temporada, a audiência seja similar ao das 24 corridas mostradas na Band.
Globo quer um piloto brasileiro
Quando a Globo decidiu não renovar seu contrato com a F1, em 2020, a leitura era de que o produto não combinava mais com a emissora. De lá para cá, muito em função do documentário Dirigir para Viver, da Netflix, o público se renovou e se diversificou. Mas, ainda assim, não atende a uma questão que a emissora sempre viu como fundamental: ter um piloto brasileiro no grid.
O Brasil não tem representantes no grid desde a despedida de Felipe Massa em 2017. Não dá para cravar que isso vá mudar com a volta da Globo. Gabriel Bortoleto está no páreo para uma vaga na Sauber, mas todo esse imbróglio dos últimos anos e a diminuição do número de corridas na TV aberta minam o grande poder que a emissora tinha no passado: o Brasil nunca teve os contratos televisivos mais lucrativos, mas ganhava importância no cenário global da F1 por conta da audiência.
O Brasil ainda é o país mais populoso em que a F1 tem grande apelo. Vamos descobrir o quão forte ele ainda é.