O presidente do STF (Supremo Tribunal Federal), Luís Roberto Barroso, disse que o inquérito das fake news, instaurado em 2019 para apurar a disseminação de notícias falsas e ataques aos ministros da Corte, tinha previsão para ser encerrado no fim deste ano, mas precisou ser prorrogado após o ataque com bombas na frente do tribunal.
Segundo ele, a expectativa é que o procurador-geral da República Paulo Gonet apresente denúncias contra investigados no início do próximo ano. A partir de então, seriam iniciadas ações penais e, com elas, uma nova etapa das investigações, que poderá consumir boa parte de 2025.
“O inquérito está demorando porque os fatos se multiplicaram ao longo do tempo. Um mês atrás, era previsto que o material estaria com a PGR e que no início do ano que vem o caso chegaria ao fim. Agora, os dados estão com a PGR. Mas, mesmo que ele apresente uma denúncia, será preciso instruir todas essas ações penais”, explicou.