Abel Ferreira montou uma equipe que preferia marcar individualmente em boa parte dos jogos. É impossível fazer isso contra o Botafogo.
O centroavante sempre é Igor Jesus, mas o segundo atacante sempre muda. Ora Luiz Henrique, ora Savarino, o homem mais decisivo da classificação.
O início do jogo foi botafoguense, a maior parte do primeiro tempo palmeirense, pelo volume de jogo. Não pela qualidade tática, mas pela fibra com que o time buscava o gol a todo instante.
No início da segunda etapa, uma falha de Vítor Reis e Caio Paulista premitiu a Matheus Martins rolar a Savarino e dele a Igor Jesus.
Abel, então, deixou sua defesa no mano a mano, com alterações que tentavam jogar o Palmeiras para o empate. Marcos Rocha por Gabriel Menino, Richard Rios por Rony. Na primeira escapada, o mano a mano castigou Abel e saiu o segundo gol, de Savarino.
O Allianz Parque não parou de gritar, o Palmeiras não parou de lugar, empatou o jogo com López, aos 42, Rony aos 44, ainda marcou o terceiro, anulado por toque de mão de Gómez, chutou bola na trave.