Brasil x Uruguai: os 5 motivos que explicam Endrick titular

Brasil x Uruguai: os 5 motivos que explicam Endrick titular

Neste sábado (6), o Brasil enfrenta o Uruguai, às 22h (de Brasília), no Allegiant Stadium, em Las Vegas, pelas quartas de final da Copa América.

Para a partida, o técnico Dorival Júnior já confirmou o substituto do suspenso Vinicius Jr.: o atacante Endrick, do Palmeiras, receberá sua 1ª oportunidade como titular.

Segundo apurou a ESPN, a decisão foi tomada pelo treinador e sua comissão por cinco motivos.

Eles vão desde o ajuste tático do time, passando pela “estrela” da joia de 17 anos e também pelas características das outras opções do banco brasileiro.

Veja abaixo como foi o processo de tomada de decisão por Endrick:

1. “Pintou uma oportunidade”

A suspensão de Vinicius Jr., que levou o 2º cartão amarelo no recente empate com a Colômbia, acabou abrindo espaço para a estrada de Endrick.

Isso porque Dorival sempre deixou claro desde o início de seu trabalho que quer atuar com três homens de frente. Ele descarta um quarteto de atacantes, já que prefere manter o balanço defensivo da equipe.

Com isso, Endrick só entraria no 11 inicial se alguém saísse. Esse alguém acabou sendo Vini Jr., por motivos de força maior, o que fez uma chance “pintar” para a joia do Palmeiras, de acordo com Dorival.

“Ainda tenho uma equipe que oscila um pouco. É natural, a formação passa por esse processo. Precisamos ter um equilíbrio e paciência de lançarmos três jogadores do mesmo perfil, sem estar numa equipe já alinhada”, explicou.

“Não podemos perder nossa organização, porque teremos que ter jogadores com poder de decisão nesse processo. No momento certo, pintou uma oportunidade. Espero que o Endrick esteja preparado”, completou.

2. Confiança no “potencial decisivo”

O treinador e sua comissão veem a famosa “estrela” em Endrick, que se acostumou a decidir jogos na base e no profissional do Palmeiras.

Desde sua chegada à seleção, ele ganhou ainda mais moral nesse aspecto, ainda mais depois de decidir os amistosos contra Inglaterra e México.

Justamente por isso, há a visão de que o camisa 9 possa brilhar mais uma vez, agora em um jogo de mata-mata de Copa América.

3. O ajuste para Rodrygo

A entrada de Endrick como atacante centralizado vai permitir outro ajuste que Dorival procurava na Copa América.

Com o camisa 9 jogando no meio do ataque, o treinador poderá deslocar Rodrygo para o lado esquerdo, aonde Vinicius Jr. costuma jogar.

Esse é justamente o setor preferido do “Rayo“, e também o local em que a comissão entende que o camisa 10 rende melhor – suas melhores atuações pela seleção foram por ali.

Com isso, se Dorival tivesse optado por Savinho como titular, Rodrygo teria que continuar como falso 9, o que não terá que acontecer com Endrick atuando centralizado.

4. A opção por Martinelli

Quando Vini Jr. levou o 2º amarelo, Gabriel Martinelli passou a ser visto como o “substituto natural”, já que executa função similar no Arsenal.

No entanto, fontes ouvidas pela reportagem ressaltaram que o atleta não ainda não rendeu nos treinos o que a comissão espera de um jogador de tamanho potencial.

Com isso, ele acabou ficando para trás na “corrida” pela vaga de Vinicius, que acabou sendo conquistada por Endrick, como Rodrygo indo para o corredor esquerdo.

5. A opção por Evanílson

Outra opção de homem para atuar centralizado era Evanílson, que vem de temporada espetacular com a camisa do Porto atuando como centrovante fixo.

No entanto, para o atual momento da seleção, Dorival prefere jogar com três atacantes mais móveis e que consigam executar trocas de posições, além de ajudarem a defender os corredores.

Se escolhesse Evanílson, o técnico teria um jogador de mais presença de área, mas que também ficaria mais “preso”. Com isso, o comandante acabou escolhendo Endrick, justamente pelo jovem palmeirense não ser exatamente um pivô.

“O Endrick não é especificamente um camisa 9 de referência, fixo, que prefere aquele trabalho basicamente de pivô. É um jogador que tem flutuação e faz esse movimento”, arrematou Dorival.


O clássico contra o Uruguai será no sábado (6), às 22h (de Brasília), no Allegiant Stadium, valendo uma vaga na semifinal.

Quem passar encara o vencedor do confronto entre Colômbia e Panamá, que jogam também no sábado, mas às 19h (de Brasília), em Phoenix.

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