Uma nova pesquisa do instituto Quaest, divulgada nesta quarta-feira (18), aponta aumento na intenção de votos em Ricardo Nunes (MDB) e Guilherme Boulos (PSOL). Por outro lado, o ex-coach Pablo Marçal registrou uma leve queda de dois pontos, indo para 20%.
José Luiz Datena (PSDB) aparece com 10%, Tabata Amaral (PSB) com 7% e Marina Helena (Novo) marca 2%.
Especialistas associam a queda de Marçal ao incidente envolvendo Datena no debate da TV Cultura, no último domingo (15), quando o apresentador lançou uma cadeira contra ele.
Mas o eleitorado paulistano é muito mais do que intenções de voto. Ou patinetes elétricos, jaquetas de nylon e estabelecimentos com nomes como Biscoiteira.
A coluna consultou outros institutos para entender o que realmente pensa o eleitor da capital.
De acordo com o Centro de Pesquisa Creatina Top, 65% dos que abandonaram Marçal justificam que ele “não foi homem o suficiente” ao ser atingido pela cadeira. Outros 23% são vítimas dos golpes digitais do ex-coach e se sentiram vingados.
Entre os que assistiram ao debate na TV Cultura, 27% apoiam a atitude de Datena, enquanto 25% defendem Marçal. O restante votaria na cadeira, caso ela fosse candidata.
Já o Instituto Neo Goiano revela que 38% dos possíveis eleitores de Marçal acreditam que ele de fato venceu uma competição de triatlo um dia após aprender a nadar.
Outros 24% não duvidam de que ele pousou um helicóptero e derrotou um tubarão apenas com a força mental. E 32% planejam votar no tubarão, que merece sua vingança.
Entre aqueles que não votariam em Marçal, 34% prefeririam eleger o harmonizador facial do candidato, que, segundo eles, fez milagres em sua aparência.
O Instituto Pesquisaria da Villa aponta que, dos eleitores de Ricardo Nunes, 34% nunca ouviram falar no atual prefeito de São Paulo. Para eles, é melhor não existir do que fazer asneira.
Entre os que declaram voto em Guilherme Boulos, 34% pretendem desistir se ele continuar repetindo a piada “Fica, vai ter Boulos”.
Já os 2% dos eleitores de Marina Helena votarão na candidata do Novo porque, assim como a mão do mercado, ela também é invisível.
O restante dos entrevistados não foi computado pois os entrevistadores abandonaram as pranchetas e foram para casa, completamente deprimidos.
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