Carpini diz que James não quis bater pênalti em São Paulo x Novorizontino

Carpini diz que James não quis bater pênalti em São Paulo x Novorizontino

Atualmente comandando o Vitória, Thiago Carpini começou o ano no São Paulo, embalando a conquista da Supercopa do Brasil e o fim do tabu fora de casa contra o Corinthians. Aos poucos, porém, o treinador perdeu a confiança, com a queda no Campeonato Paulista sendo um dos piores momentos vividos no clube.

Contra o Novorizontino, nas quartas de final, o Tricolor perdeu nos pênaltis dentro do Morumbis. Na disputa, James Rodríguez não participou. Em entrevista ao site UOL, Carpini revelou que isso ocorreu por um pedido do colombiano.

“Eu fiz a escala e ele era o terceiro batedor. Depois, o Rafinha encosta em mim, como um líder e capitão, e disse que o James não queria bater porque não estava confiante, tinha perdido um pênalti na CONMEBOL Sul-Americana. Aí falei com ele (James) e ele disse que não estava bem, não estava confiante e não iria bater”, disse.

“Se ele não estava confiante não vou obrigar ninguém, tinha três ou quatro atletas, o Diego Costa, Michel Araújo e Welington que se colocaram à disposição. Você tem os caras dentro ali que estão afim de fazer e estão mais confiantes no momento, então não tem porque eu falar você (James) vai bater. Aí se ele bate o terceiro e erra?”, completou.

O treinador ainda revelou que Michel Araújo, um dos jogadores que perdeu seu pênalti, substituiu James e defendeu o colombiano.

“Aí vem o Michel e disse que iria, e justamente foi o cara que acabou errando, foi uma fatalidade, é um cara que nunca fugiu da responsabilidade dele e tenho um respeito enorme”, afirmou.

No início da temporada, James quase deixou o São Paulo, mas foi reintegrado. Muitas pessoas afirmavam que Carpini sofria pressão para escalar o meia – fato negado pelo ex-comandante são paulino.

“Li muita coisa que o James foi uma imposição para que ele jogasse, por exemplo contra o Talleres, que ele foi titular, foi o primeiro jogo depois da eliminação e episódio dos pênaltis. Nunca o São Paulo, a diretoria ou qualquer pessoa ligada ao futebol do clube falou para eu escalar A, B ou C, jamais”, falou.

“Nunca ninguém interferiu dessa maneira no meu trabalho. Eu buscava muito o Muricy para ter conversas de opiniões e se eu não perguntasse alguma coisa ele nem falava. Todas as decisões que eu tive no São Paulo, quando eu coloquei ou não o James, foram minhas. Ninguém me influenciou a tomar qualquer decisão”, finalizou.

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