Com isso, o preço do Chevrolet começa onde terminam os do Toyota e do Jeep – no caso do último, considerando apenas as versões com motor 1.3 turbo flex. É um valor semelhante, ou até mais alto, ao das versões topo de linha de Compass e Corolla Cross.
Mas essa não é a única razão de o Equinox vender pouco. O modelo é mexicano e, apesar de não recolher imposto de importação no Brasil, não tem nosso mercado como prioridade. Os Estados Unidos são o principal alvo de carros feitos no México. Para o País, sobram volumes menores, que acabam levando também a uma simplificação de versões – o Chevrolet tem duas.
A linha Chevrolet no Brasil
Após o adeus da linha Cruze, a Chevrolet ficou sem um automóvel médio para chamar de seu na gama produzida na América do Sul. Há os produtos da plataforma do Onix (hatch, sedã Onix Plus, Tracker e Montana) e os utilitários S10 e Trailblazer. Todos são fabricados no Brasil.
Na semana passada, a montadora anunciou que fará um novo carro na planta de Gravataí (RS), inédito em sua gama. Ele será compacto, produzido sobre a base do Onix e de um segmento em que a marca ainda não atua. Embora não tenha confirmado a informação a seguir, é fato que esse produto será um SUV subcompacto, posicionado abaixo do Tracker e feito para concorrer com Nivus, Pulse e Kardian.
Esse segmento está ganhando evidência no Brasil. O mais recente lançamento é o Kardian. A tendência a médio prazo, aliás, é de que esses SUVs subcompactos passem a substituir carros como Onix, Polo e HB20 como produtos de entrada nas gamas de suas montadoras.