Dudu e Palmeiras acertaram oficialmente o fim de seu casamento, que começou em 15 de janeiro de 2015, na quinta-feira 12 de dezembro de 2024. Foi a notícia, a bomba do dia no esporte. E não é para menos. O atacante é, como está no comunicado alviverde, “um dos símbolos da era vencedora que temos vivenciado ao longo dos últimos anos.” E se tem algo que atesta isto, para além dos títulos, é a ‘revolução’ que o atacante ajudou o clube a fazer no Prêmio ESPN Bola de Prata Aposta Ganha.
Até 2014, pré-Dudu, eram 45 edições da maior e mais importante e tradicional premiação do futebol brasileiro, e o time paulista tinha 37 troféus, o que lhe dava apenas a oitava posição no ranking histórico da honraria. O São Paulo liderava com 63 e o Internacional era o segundo, com 48.
A partir de 2015, com Dudu, isto mudou radicalmente. Tudo bem que o primeiro ano do atleta no clube acabou sem troféu Bola de Prata, que premia os melhores do Campeonato Brasileiro, que teve como campeão o rival Corinthians. Mas a temporada terminou já com o título da Copa do Brasil. Não era pouco e anunciava o que estava por vir.
Veio 2016, e com ele começou o show do atleta e do Palmeiras no prêmio. Campeão do Brasileiro, a agremiação dominou a seleção da disputa com seis dos 11 atletas: Jailson (goleiro), Jean (lateral-direito), Tchê Tchê (meio-campista), Moisés (meio-campista), Dudu (atacante) e Gabriel Jesus (atacante), que ainda ficou com a Bola de Ouro (melhor jogador da competição). Cuca também foi eleito o melhor técnico.
Em 2017, Dudu foi de novo escolhido como um dos dois melhores atacantes do Brasileiro (o outro foi Jô, do campeão Corinthians). Em 2018, novos título e show alviverdes: foram quatro jogadores na seleção (Weverton, goleiro, Mayke, lateral-direito, Bruno Henrique, meio-campista, e Dudu), e o atacante ainda levou a Bola de Ouro, que indica o melhor atleta da disputa. Felipão foi o técnico agraciado com o troféu da categoria. Em três anos, o clube acumulara 15 honrarias do Bola de Prata.
Dudu ainda levou o prêmio de melhor atacante em 2019 e 2022. Com seis ao todo, já contando a Bola de Ouro, ele tornou-se o segundo jogador com mais troféus da premiação, ao lado de Gabriel Barbosa (Gabigol), Júnior, ídolo do Flamengo, Renato Gaúcho e Túlio Maravilha – os recordistas são Zico e Rogério Ceni, cada um com nove.
Liderança geral e rivais comendo poeira
Na ‘era Dudu’, o Palmeiras saiu de 37 para incríveis 78 troféus de Bola de Prata, ou seja, o clube levou mais honrarias do prêmio em nove anos (2016 a 2024) que nos 46 anteriores. E com este desempenho absurdo, o clube desbancou, um a um e nesta ordem, Vasco, Flamengo, Corinthians, Santos, Cruzeiro, Atlético-MG, Internacional e São Paulo e assumiu a liderança geral da premiação.
Mais do que tomar a ponta, o Palmeiras abriu vantagem de sobra e atualmente tem dez troféus a mais que o segundo colocado, o Atlético-MG. Em 2024, na festa realizada na última segunda-feira (9), em São Paulo, a agremiação ficou com três prêmios: Gustavo Gómez, como um dos dois melhores zagueiros, e Estêvão, que levou como um dos dois melhores atacantes (o outro foi Luiz Henrique, do campeão Botafogo) e Bola de Ouro.
Sozinho, Dudu responde por 14,6% dos troféus ganhos pelo Palmeiras no Bola de Prata de 2016 a 2024 – Gustavo Gómez, com quatro, vem a seguir com 9,75%. Não é à toa que o atacante tem seu espaço no coração de cada torcedor alviverde.
Top 8 Bola de Prata ‘pré-Dudu’ no Palmeiras
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São Paulo, 63 troféus
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Internacional, 48 troféus
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Atlético-MG, 46 troféus
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Cruzeiro e Santos, 44 troféus cada
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Corinthians, 41 troféus
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Flamengo, 40 troféus
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Vasco, 39 troféus
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Palmeiras, 37 troféus
Top 8 Bola de Prata ‘com Dudu’ no Palmeiras
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Palmeiras, 78 troféus
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Atlético-MG, 68 troféus
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São Paulo, 67 troféus
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Flamengo, 63 troféus
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Corinthians, 57 troféus
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– Internacional, 54 troféus
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– Santos, 50 troféus
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Cruzeiro, 46 troféus