Muita gente não sabe em que momento deve trocar o colchão e acaba esperando demais para comprar um novo. Essa demora pode ocasionar gerar desconfortos, dores no corpo e crises alérgicas.
Para entender se já está na hora de fazer a substituição, veja as orientações de Débora Fernandes, diretora-executiva do Iner (Instituto Nacional de Estudos do Repouso), que tem cinco fabricantes de colchões como associados.
Quanto tempo dura um colchão?
A durabilidade de um colchão depende de uma série de fatores, como a qualidade do produto, o material com que ele foi feito, as condições de armazenagem antes da venda, os cuidados com a sua manutenção ao longo dos anos e o tipo de uso.
Por exemplo, um colchão utilizado todas as noites não vai ter a mesma vida útil de um que fica em uma casa de veraneio e tem pouco uso ou ainda de outro que acomoda uma pessoa enferma praticamente 24 horas por dia.
Segundo a diretora-executiva do Iner, após cinco anos, já é necessário ficar atento a sinais que podem apontar que está na hora de trocar o colchão (veja abaixo).
Débora Fernandes ressalta que um fator que diminui muito a durabilidade do produto é, no momento da compra, optar por um modelo inadequado para o biotipo da pessoa. Ela explica que o colchão deve ter uma densidade compatível com o peso e com a altura de quem vai usá-lo. No caso de um casal, a escolha precisa ser feita com base na pessoa mais pesada (o Iner disponibiliza uma tabela de orientação).
Além disso, é fundamental verificar se o produto foi certificado pelo Inmetro.
Quais são os sinais de que é hora de trocar o colchão?
- Afundamentos visíveis
- Manchas e amarelamento, que podem indicar a proliferação de micro-organismos
- Dores no corpo ao acordar, principalmente nas costas e no quadril
- Crises alérgicas
- Ruídos provocados pelo desgaste das molas
- Trocar a roupa de cama ao menos uma vez por semana
- Higienizar o colchão com aspirador de pó quinzenalmente (não se deve utilizar o mesmo bocal usado na limpeza do chão)
- Fazer um giro de 180º, trocando o lado da cabeça pelo dos pés, com uma determinada frequência. (Fernandes recomenda girar o colchão a cada 15 dias, mas reconhece que, para muitas pessoas, esse intervalo não é factível. Ela reforça que o mais importante é incluir esse hábito na rotina e fazer o giro periodicamente)
- Se o modelo for dupla face, também é importante trocar o lado de cima pelo de baixo de tempos em tempos. Nesse caso, a recomendação é alternar o giro de 180º com a mudança de lado. Para descobrir se o colchão é dupla face, verifique a etiqueta do produto. Outro indicativo é se as superfícies superior e inferior forem completamente idênticas
- Proteger o colchão da luz solar direta
- Se a cama ficar próxima à janela, tome cuidado para que não tome chuva
- Se houver risco de escape de xixi, no caso de crianças ou idosos, por exemplo, vale usar uma capa protetora impermeável
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