Mas existem outros aspectos que devem ser considerados na análise, especialmente os desfalques. Eles vêm ocorrendo no clube há muito, por diferentes razões. E esse peso é grande no resultado final.
Durante mais de um mês, em função da disputa do Campeonato Brasileiro durante a Copa América, o então técnico Tite ficou sem quatro uruguaios e um chileno. Meio time dos homens de linha fora, longe do CT.
Depois vieram novas Datas Fifa, com a inclusão de atletas brasileiros nas convocações. E para piorar, lesões. A do principal jogador do Flamengo na temporada, Pedro, servindo à seleção brasileira. Absurdo.
Domingo o Flamengo fez 3 a 1 no Atlético Mineiro sem Pulgar e Bruno Henrique, suspensos, além dos lesionados De La Cruz, Viña, Luiz Araújo, Pedro e Everton Ceboliinha. Sete titulares em potencial.
Imagine se o jovem treinador Filipe Luís pudesse contar com eles. Ou pelo menos parte desse numeroso grupo de atletas que não teve à disposição. Seria outro time, obviamente. Muito mais poderoso.
Por isso, independentemente dos erros que afastaram o Flamengo da briga pelo título da Série A e da reta final da Libertadores, erguer a Copa do Brasil seria um grande feito, sim. Domingo saberemos o resultado.