A Fapesp (Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo) concedeu ao longo de 2024 quase 10 mil bolsas de pesquisa de mestrado, doutorado, pós-doutorado e iniciação científica —o número é o maior registrado nos últimos dez anos.
Segundo levantamento da entidade, os subsídios saltaram de 7.609 em 2023 para 9.528 até novembro do ano passado. A Fapesp é vinculada à Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação do governo Tarcísio de Freitas.
Desde 2015, o número se mantinha em torno de 6.000 e 7.000 bolsas oferecidas por ano pela fundação. Com a pandemia, porém, houve uma queda brusca. As concessões caíram de 7.107 para 5.035 de 2019 para 2020.
Nos últimos quatro anos, o subsídio voltou a crescer, batendo recorde agora em 2024.
O objetivo do aumento, segundo a Fapesp, é atrair e manter pesquisadores no país. Para isso, a entidade também anunciou reajuste de até 45% no montante pago pelas bolsas.
“Valores de bolsas mais atrativos e competitivos são ações de um programa de retenção e atração internacional de talentos para o estado de São Paulo, especialmente voltado para a nova geração de pesquisadores”, diz o secretário Vahan Agopyan.
As bolsas de doutorado (divididas em seis modalidades) passaram de R$ 3.805 e R$ 4.710 para R$ 5.520 e R$ 6.810. Ao todo, há 2.279 bolsistas no país nessas faixas.
No caso das bolsas de pós-doutorado e projeto geração —este voltado a pesquisadores em início de carreira—, o reajuste é de 29%: saindo de R$ 9.318 para R$ 12 mil. A primeira atende hoje 1.562 pessoas e a segunda, 16.
com KARINA MATIAS, LAURA INTRIERI e MANOELLA SMITH
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