A declaração de Luciano logo após a derrota para o Juventude repercutiu na entrevista de Luis Zubeldía. Após o atacante dizer que não tem certeza que permanecerá no São Paulo em 2025, o técnico argentino também comentou sobre o futuro do camisa 10.
Zubeldía não falou categoricamente, mas deixou a entender que conta com Luciano para a próxima temporada. Além disso, afirmou que o Tricolor precisa de cinco reforços para ser competitivo no ano que vem.
“A direção sabe o que penso do Luciano, o Luciano sabe o que penso dele. A permanência de Luciano não é o que vai determinar se outro jogador será contratado. O elenco precisa de cinco reforços para complementar o que já temos, não porque alguém vai sair”, falou o treinador.
O São Paulo prioriza as contratações de um meia armador e um lateral-esquerdo para a temporada que vem, com os nomes de Oscar, atualmente na China, e Wendell, do Porto, como prediletos. A direção também cogita buscar um lateral-direito, uma vez que Rafinha deve se aposentar ao fim do Campeonato Paulista.
O que pode atrapalhar o mercado tricolor para 2025 é a necessidade de se adequar a uma política financeira mais restrita. O clube lançou um FIDC, contratado pela empresa Galapagos Capital, e terá um teto controlado de gastos, a fim de reduzir a dívida e evitar investimentos altos.
“A situação não é fácil, sabemos que temos clubes com mais dinheiro, que podem pagar melhores salários, tem mais dinheiro para investir. Precisaremos de reforços e faremos de tudo para contratar, porque o próximo ano será mais difícil, a começar pelo Campeonato Paulista”, disse Zubeldía.
“O Corinthians mudou de patamar com as contratações, o Palmeiras sabemos do projeto que tem. O Santos subiu, o Bragantino precisamos ver o que vai acontecer, mas é um clube privado, tem dinheiro para aportar”.
Além de contratações, o São Paulo também se prepara para saídas. Nomes como os de Rodrigo Nestor e Galoppo foram especulados como negociáveis no mercado e devem puxar uma fila com outros atletas nas próximas semanas. A meta do clube é diminuir a folha salarial em R$ 1,5 milhão por mês.