Novo Volvo ‘barato’ bomba em vendas, mas será quase impossível superar BMW

Novo Volvo 'barato' bomba em vendas, mas será quase impossível superar BMW

O X1, candidato a ser o carro afetado na BMW, teve em junho seu melhor mês de emplacamentos em 2024. Seus compradores poderiam até desistir do produto para pagar menos no EX30. Só que o Volvo tem uma limitação que os SUVs de entrada das demais marcas não têm. Trata-se de um produto elétrico.

Os EVs, no Brasil, não são para qualquer consumidor, em parte por causa da dificuldade logística de recarga na estrada. Não é à toa que a Volvo passou a cobrar pela recarga de modelos de outras marcas em seus carregadores.

Se por ora não afetou produtos como X1 e Q3, o EX30 causou um efeito caseiro e tanto. Ele derrubou as vendas de um dos produtos mais bem-aceitos da Volvo no Brasil até então, o XC40. Desde abril, às vésperas da chegada do novo SUV, os emplacamentos do veterano vêm despencando.

Isso ocorre porque, apesar de mais caro, o XC40 também é elétrico. Tem apelo com o mesmo tipo de cliente do EX30: aquele que já aderiu ou está aderindo ao EV. Nesse caso, vale a lógica do economizar bastante para ter um produto um pouco inferior mas, ainda assim, premium. Lógica que não vale com o X1.

Com a queda do XC40, e sem conseguir afetar as vendas do X1, alcançar a BMW fica muito complicado. Além do EX30, a Volvo conta com o XC60 entre os produtos de maior volume do segmento premium. A alemã tem uma linha mais variada, que inclui modelos feitos em Araquari (SC) e muitas opções a combustão (algo que ainda faz toda a diferença).

Dá para a Volvo ser líder? Até dá, principalmente em eventuais resultados mensais. Mas, para isso, as mil unidades do EX30 que a marca afirma ter capacidade de entregar por mês terão de se converter em mil emplacamentos.

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