Os atletas baianos que aumentam as chances por medalhas em Paris 2024

O Comitê Olímpico do Brasil fechou a lista de atletas que compõem a delegação brasileira nos Jogos Olímpicos Paris 2024, que começa no próximo dia 26 de julho. Ao todo 276 atletas, disputarão em 39 modalidades. Pela primeira vez na história, o Time Brasil vai ter maioria feminina, com 153 mulheres, o que representa 55% do total.

Existem, portanto, a possibilidade real de que, pela primeira vez, o país tenha mais medalhistas mulheres do que homens. Se depender das atletas da Bahia, esse feito será bem possível de ser alcançado.

O estado tem contribuído fortemente para elevar o Brasil no quadro de medalhas. Atletas como a nadadora Ana Marcela, a pugilista Adriana Santos e a jogadora Formiga entraram para a história dos Jogos Olímpicos.

Medalhas da Bahia na última Olimpíada

Na Olimpíada de Paris, a Bahia estará presente com 15 atletas, em sete modalidades. Entre as sete baianas, duas já medalhistas reforçam essa confiança: a nadadora Ana Marcela Cunha, ouro em Tóquio, e a boxeadora Bia Ferreira, prata nos últimos jogos de 2020, disputado em 2021 por conta da pandemia.

Em Tóquio, os atletas baianos conquistaram quatro medalhas de ouro e uma de prata de todas as 21 medalhas trazidas. Os pódios baianos representaram quase um quarto do total e mais da metade dos ouros brasileiros, que na capital japonesa igualou o recorde do Rio 2016, com sete atletas subiram o lugar mais alto.

Se fosse um país, na Olimpíada de 2020, a Bahia seria a segunda colocada no quadro de medalhas entre os países sul-americanos, atrás apenas do Brasil, e a quinta das Américas. Em relação ao mundo, estaria na 21ª colocação.

Com quatro atletas a mais (na última edição foram 11), a delegação baiana embarca para a França cheia de esperanças, especialmente em modalidades de destaque do estado nos últimos anos, como o boxe, a canoagem e a natação. Há também nomes importantes no ciclismo BMX e MTB mundial.

Campeões mundiais do boxe

O boxe, modalidade que já teve grandes nomes mundiais como Acelino ‘Popó’ Freitas e as primeiras medalhistas olímpicas do Brasil, continua como uma das principais esperanças. Dos 10 pugilistas da delegação brasileira, metade é da Bahia.

Além da prata de Beatriz e o ouro conquistado por Hebert Conceição, Keno Marley chegou às quartas de final em Tóquio. Em Paris, os três estarão presentes junto com Bárbara Santos, Tatiana Chagas e Wanderley Pereira

Bárbara Santos foi ouro nos Jogos Sul-Americanos do ano passado e bronze no Mundial deste ano. Logo em seu primeiro Pan, conquistou a medalha de ouro.

A Bahia deu ao Brasil a primeira medalha de ouro no boxe, graças ao punho de Robson Conceição, campeão olímpico do peso-leve nas Olimpíadas do Rio de Janeiro, em 2016. Além das 17 vitórias na carreira, Robson disputou o título mundial da categoria super-pena três vezes, com duas derrotas e um empate.

O boxe feminino também garantiu a primeira medalha para o Brasil por punhos baianos. Adriana Silva conquistou o bronze no peso-leve nos Jogos Olímpicos de Londres, em 2012, e quebrou um jejum de décadas sem pódios para o Brasil no esporte, dando início a uma série vitoriosa para o país, com a ajuda dos atletas baianos.

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