Leia a íntegra da nota do Prerrogativas:
“No Prerrogativas, a posição é clara: jamais permitiremos que se criminalize qualquer vítima. A vítima tem que ser amparada e acolhida. Sempre! Em especial nesses tipos de casos, cuja prova do delito ou do crime é de difícil apuração. Mas jamais permitiremos, dentro dos limites que temos, que um acusado seja ‘condenado’ sem o contraditório. A ele, direito amplo de defesa, devido processo legal e todas as demais garantias legais. A ambos, presunção de inocência!
Vamos aguardar os fatos, apurações, manifestações e afins. Não somos uma ‘delegacia de polícia’.
O governo agiu, uma vez mais, da forma correta. Não compactuou e nem vai compactuar com qualquer tipo de abuso ou violência, mas também não vai incensar tribunais midiáticos ou desconstruções de biografias. Postura serena, respeitosa e coerente com aqueles que lutam por uma sociedade mais justa, mais inclusiva e mais humana.
A posição do grupo foi de cautela, de não se tirar qualquer conclusão de forma precipitada, até porque o grupo reúne diversas pessoas relacionadas ao triste episódio. Mesmo assim, o grupo foi chamado de omisso pelos próceres da extrema-direita, que esperavam de nós, justamente, uma execução sumária, algo que jamais nos demos ou daremos.
Também não nos deixamos seduzir pelos apelos de uma condenação sumária do ‘Me Too’, que tem um trabalho importante e que deve ser respeitado. Desde o início, deixaram claro que não são instância de apuração, mas de acolhimento. Que não divulgaram as denúncias que receberam, mas que as confirmaram com anuência das denunciantes.