O clássico entre Palmeiras e São Paulo pelo Brasileirão neste domingo (18), vencido pelo Alviverde por 2 a 1, terminou em confusão no Allianz Parque.
Após o apito final, jogadores dos dois times trocaram empurrões e uma confusão generalizada tomou conta do gramado.
O são-paulino Wellington Rato reclamou de uma ‘graça’ dos palmeirenses. O meia-atacante acusou os rivais de quererem agradar a torcida e ponderou que muitos atletas das duas equipes moram na mesma região da cidade.
“Todo mundo mora aqui perto, se vê no dia a dia. Alguns querem fazer graça aqui porque estão jogando na casa deles, fazer graça para a torcida. Aí, no outro dia, a gente se vê no prédio e aí? Aí pode gerar uma confusão maior. É manter o respeito, saber ganhar, saber aproveitar a vitória, mas não faltar com respeito ao adversário”, afirmou, ao Premiere.
Palmeiras e São Paulo são vizinhos de centro de treinamento. As duas equipes treinam no bairro da Barra Funda, na zona oeste da cidade de São Paulo. Por consequência, vários atletas também acabam sendo vizinhos em prédios da região
A briga
Não se sabe ao certo o motivo, mas a confusão envolveu times titulares e também os reservas, além de vários seguranças dos dois clubes. Nestor, Welington e Sabino eram alguns dos mais exaltados do lado do Tricolor.
Pelas imagens do Premiere, deu para ver Gustavo Gómez, zagueiro e capitão do Alviverde, trocando agressões com alguns são-paulinos.
Na sequência, dirigentes das duas equipes, como Anderson Barros, do Palmeiras, e Rui Costa e Carlos Belmonte, do São Paulo, também estavam no meio da troca de empurrões, que se prolongou aos túneis de acesso aos vestiários do Allianz.
Após os ânimos se acalmarem, o árbitro Raphael Claus foi ao VAR para olhar as imagens de toda a confusão e possíveis punições aos envolvidos serão divulgadas por meio da súmula.