Roger responde se teme saída do Inter e diz qual a ‘garantia’ que ouviu da diretoria

Confirmado há menos de uma semana como técnico do Internacional após a saída de Eduardo Coudet, Roger Machado viveu um momento amargo nesta terça-feira (23), com a queda na CONMEBOL Sul-Americana para o Rosario Central, em pleno Beira-Rio. E o comandante respondeu se já teme deixar o cargo.

Em entrevista coletiva, Roger foi questionado se recebeu alguma garantia da direção colorada sobre a sua estabilidade no cargo e deixou claro: a resposta está nas vitórias.

O técnico do clube gaúcho ainda reforçou que, internamente, os seus atletas estão 100% comprometidos com o Inter.

“Eu estou há uma semana no clube e posso afirmar com 100% de certeza que todos os atletas que estão hoje no Internacional o que não falta é interesse, motivação, de fazer as coisas acontecerem. Os profissionais que estão no vestiário todos eles têm a motivação de vencer, e não há nenhum sentimento de desinteresse por parte desse grupo de jogadores, esse é o mais importante. Esses ciclos acontecem no futebol e o que se busca é interrompê-los com as vitórias. Os atletas têm muita motivação de fazer o Internacional vencer, porém, no futebol, quando a gente não vence, as teorias acabam se multiplicando, se busca no treinador as trocas, na gestão… eu não consigo enxergar o futebol dessa forma, mas mim é inadmissível que busque se encontrar esse tipo de argumento para identificar o momento ruim”, começou por dizer.

“Com relação à garantia, a garantia do trabalho é a vitória, quando não se vence, não é o ambiente interno que pressiona muitas vezes pela troca do treinador, é o ambiente externo. A garantia que eu tenho da direção é a qualidade do trabalho vindo de um outro lugar. Buscar as soluções o mais rápido possível. O tempo que o treinador permanece a gente sabe que no Brasil é instável, mas a gente tem que buscar planejar os tempos para agora, daqui a pouco, logo mais. A gente não pode fazer terra arrasada, embora as eliminações sejam dolorosas e temos que o olhar com o compromisso de colocar o clube no seu devido lugar, na disputa sempre pelo título. A garantia é a vitória, o bom trabalho. A pressão externa, por vezes, faz com que as mudanças internas aconteçam”.

Depois de ser derrotado por 1 a 0 pelo Rosario Central na Argentina, na semana passada, o Inter precisava de uma vitória por, no mínimo, dois gols para ir às oitavas de final. Porém, Agustín Sánchez abriu o placar para os Canallas, o que dificultou a missão dos gaúchos, que empataram com Alan Patrick, mas não conseguiram um segundo gol para se manterem vivos na eliminatória.

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