Sauditão do Tênis: pouca relevância, muito simbolismo

Mais especificamente dentro de quadra, o simbolismo está evidente nos resultados do segundo dia de jogos. Jannik Sinner voltou a derrotar Novak Djokovic (seriam quatro vitórias seguidas se o duelo do Sauditão contasse para estatísticas oficiais), e Carlos Alcaraz bateu um Rafael Nadal que saiu de quadra já com cara de ex-tenista. Logo, o sábado terá uma final entre os melhores da nova geração, e uma disputa de terceiro lugar (sim, tem isso!) entre Djokovic e Nadal, uma rivalidade que fica para a história, mas já deu passagem para que Alcaraz e Sinner escrevam os capítulos mais importantes nos próximos anos.

Coisas que eu acho que acho:

– Enquanto isso, no WTA 500 de Ningbo, na China, Beatriz Haddad Maia luta para terminar o ano como top 10 e entra em quadra nesta sexta-feira contra Paola Badosa. Vale vaga nas quartas contra Kasatkina.

– No Brasil, é semana do forte Challenger 100 de Campinas, que não tem nenhum brasileiro nas quartas de final. Gustavo Heide e Felipe Meligeni caíram logo na estreia, junto com Daniel Dutra da Silva e Mateus Alves. Karuê Sell, Pedro Sakamoto e Matheus Pucinelli perderam nas oitavas.

– Fiz duas entrevistas interessantes: Karuê Sell, que vive o melhor momento de seu tênis aos 30 anos, em uma espécia de segunda carreira; e Marcelo Zormann, feliz com seus resultados como duplista e pensando em feitos grandes após deixar o circuito com depressão seis anos atrás. Estarão aqui em breve.

– No ATP 250 da Antuérpia, Thiago Wild fez um belo jogo contra Stefanos Tsitsipas, mas cometeu erros demais na reta final. Perdeu três break points quando o grego sacava em 5/5 no terceiro set. Em seguida, depois de sacar em 40/30, Wild cometeu mais erros e perdeu o jogo ao errar uma direita e, em seguida, cometer uma dupla falta no match point.

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