Se não estivermos atentos, é assim que a IA pode arruinar a educação

Eu tive o privilégio de implementar e coordenar cursos de graduação cujos modelos pedagógicos são inteiramente baseados em metodologias ativas, especialmente problemas e projetos.

Os alunos são divididos em turmas menores e alocados em tutorias mais personalizadas para cada projeto. Após quase 10 anos trabalhando com essa abordagem, os ganhos são inegáveis.

No entanto, a grande dificuldade da personalização do ensino em larga escala está na implementação e nos altos custos.

É neste momento que a IA generativa surge como uma inovação que pode habilitar novos casos de usos, que podem variar de uma implementação mais sofisticada de um tutor customizado para cada estudante até o uso das ferramentas de IA na própria sala de aula.

Por exemplo, a Unesco lançou um guia de uso de IA generativa na educação. O material apresenta uma série de casos de usos para ensinar professores a utilizarem chatbots (como ChatGPT, Gemini ou Claude) em sala de aula como um objeto de aprendizagem.

Entre as diferentes situações que o documento descreve, vou destacar duas para ilustrar o potencial do uso de IA.

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