Sob Trump, centenas de casos de invasores do Capitólio devem ser arquivados

O próprio processo contra Trump por tentar dar um golpe ao não aceitar os resultados da eleição de 2020 corre risco de ser abandonado. Na sexta-feira, o advogado especial, Jack Smith, pediu à Justiça uma pausa no processo e que fossem suspensos os prazos de arquivamento no processo que acusa o presidente eleito de conspirar para anular a eleição de 2020.

Smith, na mira de Trump, indicou que o governo precisa de tempo para “avaliar essa circunstância sem precedentes” (de ter o acusado vencendo a eleição) e determinar o curso apropriado para o futuro. A tradição do Departamento de Justiça proíbe a acusação de presidentes em exercício.

Em outubro, Trump prometeu demitir Smith “em dois segundos”. “Ele será uma das primeiras coisas a serem tratadas”, disse o então candidato.

Mesmo assim, o Departamento de Justiça indicou que tem mais dois meses antes da posse para trabalhar nos casos e indicou que, em três anos, essas foram as conclusões:

164 réus foram acusados de usar uma arma mortal ou perigosa ou de causar lesões corporais graves a um policial;

Conforme comprovado no Tribunal, as armas usadas e portadas nos terrenos do Capitólio incluem armas de fogo; spray; tasers; armas afiadas, incluindo uma espada, machados, e facas; e armas improvisadas, como móveis de escritório destruídos, cercas, suportes para bicicletas, escudos anti-motim roubados, tacos de beisebol, tacos de hóquei, mastros de bandeira, tubulação de PVC e luvas reforçadas;

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