Um torcedor do Cruzeiro acusou Augusto Melo, presidente do Corinthians, de agressão. Após a vitória da equipe mineira sobre os paulistas, por 3 a 0, João Daniel Avellar Milhomens, dono de um dos camarotes do Mineirão foi até a delegacia do estádio denunciar o mandatário alvinegro.
João alega que encontrou Augusto Melo na saída do Mineirão junto com outros torcedores cruzeirenses, que passaram a provocar o presidente alvinegro, que teria respondido com a agressão.
“A torcida do Cruzeiro estava brincando, chamando de segunda divisão, e eu falei que ele seria o presidente que rebaixaria o Corinthians. Ele se dirigiu a mim muito nervoso e me agrediu na frente do meu filho, que presenciou tudo. Eu não revidei, depois fiquei um pouquinho nervoso e falei que prestaria queixa. Não para ganhar alguma coisa, não preciso disso, mas para essas pessoas entenderem que não podem fazer o que querem. Eles têm que respeitar as pessoas que estão ali”, disse o denunciante à ESPN.
“Não lembro se foi soco, se foi tapa, mas as imagens mostram tudo. Os seguranças intimidam, intimidam muito. Mas deles não teve agressão. Quando eu comecei a gesticular nervoso, por causa do meu filho que estava ali vendo. Ninguém tem sangue de barata”.
Gabriel Severo, que seria uma das testemunhas, também falou. “Nosso camarote há anos é o 212 e o da diretoria visitante fica próximo. Nesse momento, o João, um dos donos do camarote, estava do lado de fora e trombou com o Augusto. Em nenhum momento teve uma agressão verbal. Mesmo que tivesse tido, não justifica a agressão física. Aí ele (Augusto) foi e deu um soco na cara do João, que está prestando depoimento agora. As meninas do bar viram o que aconteceu. Depois disso, os seguranças do Corinthians colocaram o Augusto no elevador e desceram”, disse.
Momentos após a notícia repercutir, o Corinthians se posicionou e disse que o presidente alvinegro foi “hostilizado” por torcedores cruzeirenses.
“Neste domingo (07), o Presidente do Corinthians, Augusto Melo, foi hostilizado por torcedores do Cruzeiro na saída do camarote do Estádio do Mineirão. Após uma discussão, a equipe de segurança do Clube interviu para proteger o presidente e os outros membros da diretoria e staff, afastando alguns cruzeirenses mais exaltados”, diz a nota do clube.