Em sua resposta, a assessoria da bet lembrou que foi a empresa que decidiu rescindir o contrato. Isso depois de suspeitas levantadas após reportagem de Juca Kfouri no UOL.
Ainda de acordo com a resposta da Vai de Bet, representantes jurídicos da empresa “há muito tempo” deixaram seus contatos com a delegacia para ficarem à disposição dos responsáveis pela investigação.
O Corinthians já conseguiu se habilitar no inquérito. O diretor jurídico do Alvinegro, Leonardo Pantaleão, é o advogado corintiano autorizado a acessar os autos.
Em junho, o delegado Tiago Fernando Correia, da 3ª Delegacia do Departamento de Polícia de Proteção à Cidadania (DPPC), instaurou inquérito para investigar se houve prática de lavagem de dinheiro, entre outros possíveis crimes.
O caso começou a ser investigado após a coluna de Juca Kfouri no UOL mostrar que, depois de receber R$ 1,4 milhão do Corinthians, a Rede Social Media Design, intermediadora do contrato entre o clube e a Vai de Bet, transferiu cerca de R$ 1 milhão para a Neoway Soluções Integradas. Para a polícia, a Neoway é uma empresa de fachada.
Em depoimento à polícia e ao Ministério Público, Alex Cassundé, dono da Rede Social, negou irregularidades na operação. Ele disse desconhecer que a Neoway seria uma empresa de fachada.